Sexo, drogas e fetiche na fotografia de Philippe Shangti

Ao ver a fotografia do francês Philippe Shangti, a impressão que fica é que você está folheando uma revista tipo Cosmopolitan e que  as campanhas  publicitárias e ensaios passaram por um breve surto. Com um estilo bem fashion magazine e uma linguagem que parece propaganda da Diesel, na sua fotografia não falta sexo, drogas, fetiche, crítica consumista, universo feminino e pitadas de um mundo moderno com nuances egocêntricas e violentas.

Philippe Shangti - Free Cocaine (detalhe para o tamanho do canudo kkkkk)

Apreensões, o último livro de Bob Wolfenson

Passeando pela Fnac recentemente tive o prazer de me deparar com esse livro. Famoso por fotografar as mulheres mais cobiçadas do país para a revista Playboy,  em sua mais recente publicação Bob Wolfenson mostra uma outra faceta: a do antiglamour.  Em seu livro Apreensões (editora Cosac Naify) Bob retrata uma realidade brasileira que se tornou banalizada pelos jornais e televisão.

Fotos da Curitiba Zombie Walk 2011

Um evento que já ocorre desde 2007 na cidade de Curitiba e a cada ano vem  ganhando  mais adeptos e melhores figurinos.  Ontem, 06 de março, cerca de 1.500 pessoas se reuniram nas Ruínas de São Francisco, Largo da Ordem, no centro histórico da cidade, e deram início a sua caminhada.

Os leitores do Under Construction podem conferir fotos exclusivas feitas pela nossa amiga Lari Lará. Alguém precisa trabalhar!!!

As prostitutas de 1912, por E. J. Bellocq

Storyville era o famoso bairro da luz vermelha de New Orleans, também conhecido como The District, foi criado para que a prostituição na cidade ficasse restrita a somente uma área. A profissão era regulamentada e a prefeitura chegava a organizar uma espécie de catálogo falando sobre as casas, preços e sobre  “produtos e serviços” oferecidos.

Concurso de fotografia National Geographic

A National Geographic, conhecida pelas melhores fotografias, faz anualmente um concurso  que participam milhões de fotógrafos do mundo inteiro. As fotos podem estar inseridas nessas três categorias: pessoas, lugares, e natureza. O critério de avaliação é qualidade e criatividade e o ganhador receberá um  prêmio  de 10 mil dólares e mais a publicação da sua foto na revista Natinal Geographic.

O prazo para entrega termina dia 30 de novembro as 09:00 e os vencedores serão anunciados no início de dezembro.

Abaixo segue algumas imagens que estão concorrendo o prêmio.  As legendas foram escritas pelos próprios fotógrafos. Estão todas surpreendentes, confiram:

Alone. I was up in the air in an helicopter, taking images for the community and suddenly I saw one tree surrounded by thousands of spruces and I got only one shot in this perfect light. (Photo and caption by Mats Almlöf)

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Fotografia – the best of Guido Mocafico

Confira um resumo da ópera do fotógrafo parisiense Guido Mocafico, em trabalhos variados durante sua carreira.

Vale a pena uma visitinha mais demorada no site dele pra conhecer o trabalho completo.

Aids e heroína – um foto documentário por Ralf Brunner

O fotógrafo alemão Ralf Brunner fez um fotodocumentário retratando os últimos 4 anos de um aidético dependente de heroína. Não tem texto, e não precisa. As imagens contam tudo em todas as línguas.

Para os que preferirem, no fim da matéria tem um vídeo com um slideshow das imagens e trilha sonora by Lou Reed.

Paisagens urbanas degradadas

Elementos que se deterioram e com o passar do tempo tem cada vez mais história pra contar. Se a natureza tem muito a ser explorada em fotografia, paisagens urbanas degradadas pelo tempo não ficam para trás. Estruturas que por si só escondem enigmas e histórias e carregam uma atmosfera que pode variar de alegre a triste ou nostálgica. Para os amantes da fotografia, uma seleção de belos trabalhos tentando capturar a beleza e história desses lugares.

Daniel KHC

VOGUE Italia – Water and Oil

Nós todos temos acompanhado em estado de choque como a mancha do Golfo do México tem se espalhado incessantemente por mar a fora.

Vemos os comentários no twitter, fotos, notícias, que na minha opinião, são manifestações pequenas demais comparada com a imensidão do dano causado em nosso planeta. Expressar esse choque é de alguma forma uma tentativa frustrada de “reparar” o vazamento, que apesar do tamanho do estrago é facilmente e lentamente esquecido por todos nós, por excesso de informação, principalmente excesso de informação inútil! Afinal não é só de Facebook que o homem vive. Manifestar, expressar e tentar de alguma forma conscientizar as pessoas que estão a nossa volta de se manterem ACORDADAS para essa e outras realidades é um gesto de grande humanismo. Afinal se deixarmos que esse ritmo de vida nos consuma ele irá apagar nossas revoltas, nossas felicidades e nossos sonhos.

FANTÁSTICA FÁBULA de Richard Avedon

Rochard Avendon é filho do fotógrafo russo Jacob Israel Avedon, nasceu em 1923 na cidade de Nova York. Aos 17 anos começou a trabalhar na área da fotografia. Dois anos depois, ingressou na Marinha Mercante dos Estados Unidos, na seção de fotografias, e ganhou uma Rolleiflex de presente de seu pai – que, nessa época, não fazia idéia de que o filho se tornaria um dos maiores fotógrafos do mundo. Richard Avedon é conhecido mundialmente pela sua forma inovadora de trabalho, tendo fotografado Naomi Campbell, Cindy Crawford, Marilyn Monroe, Brigitte Bardot, Charles Chaplin, Henry Kissinger, Francis Bacon, The Beatles, Karen Blixen e muitos outros. Avedon costumava dizer que sua inspiração não vinha da roupa, mas de como a moda transforma a pessoa. Ele é considerado um revolucionador na fotografia moderna e na indústria da moda, pois mudou os parâmetros das fotos, abandonando as poses formais e valorizando as mais naturais.

“Comecei tentando criar um mundo ‘fora de foco’ – uma realidade mais intensa, diferente do comum, que em vez de afirmar, sugerisse as coisas”, disse o fotógrafo , em entrevista à The New Yorker.

Trabalhou como fotógrafo em revistas, como Harper’s Bazaar (1945 – 1965), Vogue, onde foi o fotógrafo mais bem pago e The New Yorker. Publicou mais de 10 livros, ganhou vários prêmios e realizou exposições no mundo inteiro.

“Se um dia passasse e eu não fizesse nada relacionado à fotografia, seria como se eu estivesse negligenciando alguma coisa essencial à minha existência, como se eu esquecesse de acordar.” Richar Avedon

Richard Avedon faleceu nos Estados Unidos, em 1º de outubro de 2004, aos 81 anos, após um derrame cerebral.

The New Yorker dedicou grande parte de sua revista para o trabalho de Avedon. Era uma fábula atemporal envolvendo dois personagens, Mr. & Mrs. Comfort, e seu romance tumultuado. Muitos acreditaram que isso reflete a desilusão de Avedon com a moda contemporânea, reduzindo-o a uma dança com a morte. Maravilhosamente encenadas e carregadas de emoção, o ensaio fotográfico vai viver como um dos maiores de todos os tempos.